24 April 2010

O PENSAMENTO FILOSÓFICO PORTUGUÊS (L) *

Chico Xavier - "Nosso Lar"



O filme (real. Wagner de Assis, estreia Setembro de 2010)

"Nosso Lar é um dos livros - o mais vendido até hoje - psicografados pelo médium brasileiro Chico Xavier, que compõem uma coleção intitulada A Vida no Mundo Espiritual, atribuída ao espírito André Luiz. (...) Clássico da literatura espírita brasileira, Nosso Lar é um romance que versa sobre os primeiros anos do médico André Luiz após sua morte, numa 'colônia espiritual', espécie de cidade onde se reúnem espíritos para aprender e trabalhar entre uma encarnação e outra. O romance levanta questões acerca do sentido do trabalho justo e dignificante e da Lei de Causa e Efeito a que todos os espíritos, segundo o espiritismo, estariam submetidos". (daqui)


O - literalmente - imortal Chico Xavier
e o seu capachinho (re)encarnado


* (variante do Brasil)

(2010)

7 comments:

Hugo said...

a rubrica do pensamento filosofico portugues é genial. das melhores coisas por aqui.

fallorca said...

Emprestas?

João Lisboa said...

Be my guest.

Discos Com Sono said...

Acho foleiro gozar com o grande Chico Xavier, sinceramente.

Aliás, a grande contribuição do espiritismo para o pensamento filosófico português não tem nada a ver com o Chico Xavier. É o livro que o Camilo ditou do além-túmulo, "Memórias de um Suicida".

um excerto:

"- Pudesse eu, Camilo, e evitaria as dores da expiação para minha pobre Leila, chamando-a para o meu convívio carinhoso e apagando de nosso entendimento, como outrora o tentei, as nódoas do delito com o ósculo do perdão que de há muito voluntária e de boamente lhe concedi! Contudo, ela mesma nada quer aceitar de mim antes de ressarcir o próprio débito ao embate das tormentas de uma reencarnação amortalhada nas lágrimas de rijos sofrimentos, a fim de poder considerar-se digna do meu amor e do perdão de Deus! Sua consciência entenebrecida pelo erro foi o austero juiz que a julgou e condenou, pois, com a alma chagada pelas dentadas do remorso, apavora-se tanto com o próprio passado e tanto o execra que nada, nada será capaz de mitigar as ardências que a torturam senão a dor irremediável no sacrifício da expiação terrena! Bem quisera eu aproximar-me dela, refrigerar minhas saudades falando-lhe pessoalmente, em vigília ou durante o sono, consolando-a, incitando-a à luta pela vitória com os meus protestos de perene amizade! No entanto, não posso nem mesmo aproximar-me porque, se me percebe, apavora-se e procura fugir, envergonhada com a mácula de que a acusa a consciência! Quanto a mim, poderei vê-la ou acompanhá-la em qualquer momento que o deseje, porém, cautelosamente, a fim de me não dar a perceber, para evitar desorientála..."

Vê-se que a morte não lhe fez bem à prosa, mas pronto, Camilo é Camilo.

João Lisboa said...

"Acho foleiro gozar com o grande Chico Xavier, sinceramente"

Aqui não se "goza" com ninguém. Apenas se dá a conhecer a riqueza do seu pensamento.

E - processem-me - nunca fui camiliano.

Anonymous said...

«Chico Xavier - "Nosso Lar"»

Quer V. Exa dizer:
André Luiz - "Nosso Lar"

João Lisboa said...

André Luiz via Chico Xavier - "Nosso Lar", pronto.