16 August 2012



"Ignoremos o discurso, uma tontaria salazarenta muito enjorcada, e concentremos-nos no homem. Há em Passos Coelho um certo recorte trágico, por sabermos que o seu Governo será provavelmente o último da nossa presença na moeda única — só que essa densidade, filha da História, parece uma evocação involuntária de Neville Chamberlain. Passos conduzirá o país à escravidão com a melhor das intenções.

Enquanto Guterres, Barroso e Sócrates nos pareciam mais espertos do que o povo que os elegia, Passos não esconde a tacanhez do homem comum. A ironia está em que os homens comuns funcionam bem, politicamente, em tempos de prosperidade. Passos poderia ter sido um governante aceitável na década de 90.

Em breve, quando tudo desabar, precisaremos de um líder e teremos esta abóbora". (aqui)

Nota PdC: não desvalorizar, contudo, os inegáveis aspectos positivos.

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