18 February 2013

"(...) Estávamos a ver o telejornal, eu o António os miúdos, e começam cu para aqui cu para acolá. O mais velhinho perguntou se era tomar ou levar. A outra está sempre distraída, mas quando dá para a maldade quer logo saber tudo. O António coradíssimo ensaiou-se com a abelhinha e a florzinha, mas a minha sogra que está com Alzheimer contou a história da tipa das Doce, não a do nosso Primeiro mas a outra que levou pontos por causa do Reinaldo — e depois era o cu, era o tarolo dos pretos, e o António aos berros com a mãe para se calar por causa das crianças e a velha a falar dos tarolos que tinha visto em África quando era solteira porque eles tomavam banho no rio todos nus e a velha pôs-se a abrir as mãos assim e a dizer que eram deste tamanho, pareciam burros, e que nenhuma mulher aguentava aquilo principalmente por trás, Mizete (...)". (post integral aqui)

As Doce - "Bem Bom"

2 comments:

fallorca said...

Bem bom!

Táxi Pluvioso said...

Mais um momento histórico na cultura lusa. Ao popularizarem a expressão "tomar no cu", e não a corrigirem, os desacordistas estão a dar mais um tiro na língua e depois é chora chora que estão a matar a nossa querida língua, o lóbi brasuca, patata patati, ora em Portugal "apanha-se no cu", ou "leva-se na peida". Ironicamente, o Acordo é culpa dos desacordistas, que preguiçosos deixaram de pronunciar as letras, não dizem "inaquetivo", não dizem "aquetor", não dizem "excepeto", e depois confundem grafia com semântica, fonética, morfologia... e choram como uns fiscais das Finanças que lhes estão a estragar a língua do Camões.