20 March 2014

"'Foram eles [todos os ministros da educação que se sucederam na pasta depois de 1974], e não os professores, que não souberam enfrentar o problema da massificação da escola; foram eles, e não os professores, quem elaborou os programas; e foram eles, e não os professores, quem levou as classes médias a retirarem os filhos do ensino público. (...) O que está a acontecer com a escola de massas é a proletarização da profissão docente e uma tentativa, caída de cima, de robotizar a profissão, com os professores a tentarem sobreviver, ignorando sempre que podem, e podem pouco, os disparates que caem de paraquedas, directamente do ministério'. Por acreditar que os professores precisam de se sentir acarinhados 'quer pelo poder quer pela sociedade', [Maria Filomena Mónica] considera que o melhor que Nuno Crato podia fazer pela escola pública era deixar os professores em paz. 'Deixá-los preparar lições, dar aulas e corrigir os exames dos alunos, em vez de os pôr a preencher relatórios que não servem para nada'". (MFM)

4 comments:

Anonymous said...

O que os profs querem é boa vida.

Todas as profissões incluem ter que fazer relatórios e outros procedimentos que não remetem intrinsecamente para o exercício da profissão per si.

A auutogestão generalizada é incomportável com o Estado a assumir os salários aos professores.

Porque é que os professores precisam do Estado para ensinar?

Façam escolas eles próprios e administrem-nas!

Anonymous said...

Esta Snra anda de noite a partir as janelas das escolas públicas para de dia se queixar que as escolas públicas são muito frias e que não tem condiçôes para ensinar e o melhor é os pais colocarem os seus filhos nas privadas.

O que escreveu é distorcido da realidade e é o mesmo que afirmar que a cama é o lugar mais perigoso do mundo porque é lá que morre 98% da população.

Snra Filomena, por favor dedique se a outra coisa...faça rissois e venda á dúzia por exemplo.

Anonymous said...

«O que está a acontecer com a escola de massas é a proletarização da profissão docente»

olha os burgueses, não querem ser proletas...

césar said...

o anónimo devia voltar à escola - talvez, desta feita, aprendesse a escrever correctamente. E a não dizer baboseiras.