17 November 2014

"Custa a acreditar. Num dos casos de corrupção nas altas instituições do Estado mais graves dos últimos anos, o chefe do Governo chegou a acreditar que poderia passar incólume à tempestade. (...) Porque não percebe que a política não tem como fim o umbigo da sua equipa. Não percebe que os cidadãos querem apenas que o Governo seja um conjunto de homens sujeitos às regras básicas da decência, nas quais o mérito, a competência e os erros se avaliam, nas quais a responsabilidade tem um preço. (...) Aceitar o empobrecimento por causa do estado onde nos levaram é uma coisa, calar ou assobiar para o lado quando se suspeita que o Estado se despedaça com cheques em rublos ou yuan endossados a meia dúzia de servidores públicos em organismos sensíveis do aparelho do Estado, é outra. Completamente diferente" (aqui)

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