24 January 2017

Distintíssima Filósofa Laurinda (a quem as forças negras de Belzebu negaram a possibilidade de conduzir Lisboa para um mais elevado plano vibratório): permiti-me que discorde - só um bocadinho - da Vossa erudita análise teológico-cinematográfica e diga que o que poderá desiludir, em Silêncio, não será "não encontrar no filme as razões do amor a Deus" mas sim o facto de Scorsese não ter baseado o argumento em A Fraude Revelada, de Cristóvão Ferreira, esse sábio zen do século XVII, santíssima época na qual "os missionários convertiam a partir do testemunho de Jesus e não de uma ideia de Deus distante, castigador, do Antigo Testamento"

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